sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tenho Medo!


Tenho certo receio, para não dizer um medo enorme sobre o fato de escrever minhas percepções neste espaço que me foi concedido! Não pelo fato de dizer besteiras demasiadas ou errar a indagar esse ou aquele pensamento.
Mas tenho medo de encontrar as resposta que tanto busco e após este longo período de bobagens expostas não ter mais o escrever aqui.
Fico feliz a cada postagem, pois sei o quanto e difícil se abrir e escrever nem sempre aquilo o que pensa, mas sempre o que passa na sua mente, às vezes muito alegre, mas muitas vezes algo que perturba suas palpitações e vertigens e que acaba de nos surpreendem em nossa rotina.
Óbvio me parece que estou longe de chegar a um consenso exato do que busco ou penso em buscar nesta exposição demasiada, mas a cada reflexão, por mais inóspita que seja, pode-se chegar à conclusão que ou você andou mais que consegue acompanhar ou então estagnou na mesma tecla da nota musical.
Até eu mesmo questiono o fato de dar sentido a isso tudo que escrevo, pois digo a quem lê, que não há sentido algum, pois aqui exponho minhas dúvidas sobre a vida, vida esta com pouco rodagem, sem experiências que possam ser conclusivas e enfáticas a resposta mais coerentes.
Tenho medo de me prolongar nesta história de buscar a certeza e deixar de compreender a magia que a dúvida nos trás, ensinando aos nossos instintos e sentidos sua forma sublime e apocalíptica de percepção e bondade.
Tenho medo do julgamento e não aceitação de minhas idéias por mais absurdas que sejam, ou até da incompreensão do que sinto ou falo em determinadas circunstâncias.
Depois de descobrir que tenho medo, fiquei feliz ao descobrir então que sou mais humano que pensava!

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