terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ser ou não ser!



Gostaria de ser sábio o suficiente para não só responder, mas compreender todos os enigmas e mistérios pertinentes a nossa tão esfolada e complexa rotina.
Sei que falo demasiadamente sobre ela, às vezes me questiono se realmente tenho feito algo para que seja alterado o percurso dos acontecimentos, ou se sou tão humano que fico a reclamar ao invés de mudar meu comportamento.
Buscar resposta sobre tudo a todo instante nos fragiliza e demonstra uma imensidão de possibilidades existentes, algumas são de fato mais precisas, pois busco na racionalidade uma forma mais concreta de agir sobre o presente, porém quando o emocional fala mais alto e ai que mora o perigo.
Fico com medo de ser mais um leigo, leigo nos assuntos que dizem respeito a nossos corações, hora indago que a racionalidade é o que comanda meu estado de espírito, embora o que eu vejo, ou melhor percebo é que tenho demasiadamente medo sobre o que me embarga as vistas.
Se minhas ações são movidas pela emoção, sou melódico demais e acabo por afastar o que desejo, não consigo ser de outra forma, embora fique martelando em minha mente a forma como agir, mas sempre o impulso e o emocional falam mais abertamente e me colocam em situações de risco.
Não acho isso ruim não, lógico que as coisas nem sempre, aliás quase sempre saem de forma diferente da idealizada, isso porque nós realizamos quando algo acontece conforme nossas pretensões, mas esquecemos que os demais envolvidos também tem suas pretensões e anseios a serem satisfeitos.
Digo isso, porque de certa forma tenho me descontrolado emocionalmente e vivido algo inexistente, inexistente não pela possibilidade de existir, mas sim pela forma que estou agindo e deixando que a possibilidade de algo acontecer não exista.
Difícil esse paralelo entre ser racional e levar as coisas no emocional, hoje mesmo ao ouvir algumas músicas melancólicas e relembrar coisas do passado não consigo resolver questões do presente, embora minhas inseguranças sejam as mesmas de quando eu tinha lá os meus dezoito anos e um pouco perdido sobre tudo.
Fico pensando e arquitetando uma vida a ser vivida de forma tão romântica quantos os filmes hollywoodianos e seus finais fantásticos sobre superações de todos os problemas e a mágica paixão vencendo todos os obstáculos no final.
Percebo então que na prática, tem mais lógica algo como closer – perto demais, onde mentiras, traições, dúvidas sobre amar e ser amado, paixão e destempero fazem mais sentido as minhas atuais pretensões.
Não quero que a dúvida sobre o que poderia ter sido me deixe louco caso não seja!

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