segunda-feira, 27 de abril de 2009

Brilho eterno de amores (uma mente) sem lembranças


"Feliz é o destino da inocente vestal! Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida. Brilho eterno de uma mente sem lembranças. Toda prece é ouvida, toda graça se alcança."

Alexander Poper

Brilho eterno de amores sem lembranças... Falar dos relacionamentos sem falar do brilho e escuridão que eles trazem a nossa rotina e o mesmo que tentar esquecer a inocente vestal que mais hora ou menos hora e lembrada pelas suas obrigações pela deusa Vesta com as chamas sagradas de fogo que devem manter-se acessas representando a origem da vida, ou seja, impossível de esquece-las.
Amores são assim, impossíveis de se esquecer, aqui não falamos de amores entre irmão, mãe, pai ou amigos íntimos os quais dividimos nossas histórias e vivenciamos nossas experiências, aqui falamos daquele que temos por necessidade psicológica ou física em sentir o cheiro, tocar a pele, sentir aquele friozinho na barriga tão bom e desesperador enquanto se aguarda um possível contato.
A paixão primeira fase do amor que um relacionamento trás ao longo do convívio e o maior indicativo do quanto você deve ou não investir no relacionamento. Com a paixão seus cinco sentidos ficam mais aguçados e suas perspectivas sobre a felicidade esboçam reações adversas dos tempos de carência e mal humor de antes.
Lembrar das realizações, dos momentos juntos e todas as boas coisas vistas ou sonhadas de uma história a dois, como alguém poderia apagar de seu íntimo tais lembranças que dão brilho e esperança a sua vida.
Aquela tarde de domingo divertida, aquela segunda feira que já começou ruim depois por uma delicadeza melhorou, a quinta mau dormida por conta do amor bem feito, a vontade de estar, a raiva na hora da briga de querer estar longe, as discussões por coisas bobas ou as grandes declarações em pequenos atos que sempre acabam com carinhos e afagos em meio ao edredom.
Brilho eterno de amores (uma mente) sem lembranças, pior que passar pela mente de alguém de apagar seus amores e perceber que aos vinte e sete anos não há quem apagar, pois o brilho eterno e de amores sem lembranças e um vazio em meio a pessoas que nunca conheci ou nunca me conheceram.
Viva suas paixões e acredite nelas dando uma oportunidade a felicidade, se não der certo, momentos bons pra recorda você vai ter...

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