quinta-feira, 28 de maio de 2009

Neblina...


O tempo está nublado, a raiva envaidecida pelo holocausto, nossos olhos vendados pela poeira maciça que forma uma neblina de ignorância e mal afago.
Se todos nos parássemos e pensássemos a respeito de nossas projeções e percepções sobre o futuro, enxergaríamos em uma distância quase que ilusória uma ponta de esperança, nossos anseios e devaneios são cada vez mais presentes em nossas atitudes e caminhos a serem seguidos.
Às vezes andamos em círculos, perdidos, atônicos e afoitos pelo fim do dia e sua conquista, nos pegamos questionando ou até afirmando sobre o que se pode fazer para escapar da neblina sem tropeçar nem se perder.
Respiramos, alardeamos e constatamos que é possível sair pela tangente em meio a multidão desnorteada, somos assim, cegos aprendendo a enxergar, surdos aprendendo a ouvir, mudos aprendendo a ter voz.
Nossos mistérios são desvendados, nossas histórias são reescritas, nossa vida é vivida e nossa esperança e a luz que nos guia em meio a neblina.

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