Frequentemente não conseguimos aceitar os outros porque, no fundo, não nos aceitamos a nós mesmos. Quem não estiver em paz consigo mesmo estará necessariamente em guerra com os outros. A falta de aceitação de si mesmo cria uma tensão interior, uma insatisfação, uma frustração que muitas vezes fazemos incidir nos outros, tornando-os bodes expiatórios dos nossos conflitos interiores. E é isso que tento descobrir, responder e aprender!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Tudo começa outra vez!
O amor nos causa estranheza, assim como brota no singelo e doce olhar, se desfaz ao primeiro abrir dos olhos no amanhecer, com a mesma melodia que começou e é justamente aquela que esta fadada a terminar, os mesmos lábios que desejastes, agora tem o gosto azedo e frio.
O mesmo toque tímido e enlouquecido do primeiro contato, agora é a relutância e mal afago de um mundo onírico e distante, os calafrios não são de desejo, mas sim de ódio ou tortura.
A mesma mão macia e suave que por diversas vezes lhe permeavam a mente com sua textura única, só serve para lhe apontar o dedo e cobrar o que não existe mais.
E as palavras? Doces e de veneração, dão lugar a discrepante e fugaz forma agressiva sobre incômodos e coisas passadas, ou inexistentes.
O aconchego dos braços e abraços colocam dois mudos em uma mesma sala, sem troca de olhares, divididos sobre o fantasma do que eram, com o que são agora e ainda incertezas e medos sobre o que vão ser no futuro.
As gargalhadas de momentos simples e únicos, agora são de deboche cruzado! As circunstâncias não são as mesmas, suas reações também não, a indiferença toma conta e a rotina sempre vai ser a maior vilã, como se fosse a única culpada, a amante do fracasso!
As besteirinhas engraçadas do começo, agora insuportáveis e determinantes, para alguns é só esperar o fatídico dia do julgamento final, para livrar-se ou melhor se sentir livre de obrigações inexistentes.
O amor acaba assim como a vida, e assim como ela, ele renova-se, seja em uma amizade, em um filho ou filha, seja com seus netos ou com novo amor! Pode acreditar que assim como ele morreu, um dia vai nascer e tudo começa outra vez!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
muito bom o texto!!
ResponderExcluir"O amor acaba assim como a vida, e assim como ela, ele renova-se" parte que eu mais gostei!
http://mundodosamuka.blogspot.com/
Lindo texto !!!
ResponderExcluirIsto é realmente bem estranho: como tudo começa bem, mas com o tempo se perde. Boa descrição.
ResponderExcluirBom final de semana.
Nossa migo... lindo de verdade.. parabens...
ResponderExcluirCaraca, Rôoo!!!
ResponderExcluirVc arrasou!!!
Viajo em teu blog....muito bem escrito!!
beijos meu lindo!!!
Belíssimo texto!!
ResponderExcluirÉ realmente estranho todas essas fases do amor, do início ao fim e novamente o recomeço. É necessário percebermos que sempre há um recomçeo!!
:D
Ta ai
ResponderExcluiruma coisa que gosto de comparar
o amor é um ser mitologico,
como uma fenix que renasce das cinzas
Gostei do texto
Parabéns
contraste de circunstâncias.
ResponderExcluiresse é amor.
adorei o texto
seguindo
muito bom ! muito bom mesmo !
ResponderExcluirParabens !