domingo, 9 de maio de 2010

Happy Mothers Day


Mãe carinhosa, mãe dengosa
Mãe amiga, mãe irmã
Mãe sem ter gerado é a mãe de coração

Mãe solidão,
Mãe de muitos, mãe de poucos
Mãe de todos nós, Mãe das mães
Mãe dos filhos
Mãe-pai: duas vezes mãe

Mãe lutadora e companheira
Mãe educadora, mãe mestra
Mãe analfabeta, sábia mãe
Mãe dos simples e dos pobres
Mãe dos que nada têm e dos que tudo têm
Mãe do silêncio, mãe comunicação

Mãe dos doentes e dos sãos
Mães dos que plantam e dos que colhem
Mãe de quem nada fez e de quem compra feito

Mãe de quem magoou e de quem perdoou
Mãe rica, mãe pobre
Mãe dos que já foram, mãe dos que ficaram
Mãe dos guerreiros e dos guerreados

Mãe que sorri, mãe que chora
Mãe que abraça e afaga
Mãe presente, mãe ausente
Mãe do sagrado, mãe da luz
Mãe de Jesus e mãe nossa.

Mãe, simplesmente mãe

Autor desconhecido

Um feliz dia das mães a todas as mães do mundo!!!!!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Colhendo Carência


Hoje eu tive uma pequena pista, pequena eu falo, pois por mais óbvio que a situação era posta no meio raio de visão, maior foi à idiotice de acreditar no que me parece óbvio acreditar.
Falo de carência meus amigos, nos vivemos em um mundo carente, criamos barreiras entre nossas relações mais íntimas para cultivar a carência e esquecemos da decência em manter as coisas de forma limpa e clara.
Percebi que passei muito tempo dos últimos meses cultivando tomates virtuais e alimentando um aquário cyber de sites de relacionamento (aqui não me refiro somente à esfera carnal, mesmo porque, os atuais sites pelo menos meu perfil abrigam muito mais amigos e familiares que outras possibilidades).
Falo isso, pois o bom bate papo e cervejinha de antes perderam completamente o sentido nesse mundo cyber de hoje, não dispomos mais de tempo suficiente para reunir e discutir tudo aquilo que é incomodo no nosso dia-a-dia, porém temos tempo suficiente para construirmos uma fazenda virtual e criarmos animais.
Sim eu me rendi, confesso, confesso até que acho muito bacana todos os apetrechos que isso trás ao meu cotidiano já tão tedioso antes de conhecer os tais bichos virtuais.
Criamos essas coisas, não só pela falta de tempo, mas sim pela enorme carência que temos em realizar tarefas e criar relacionamentos rotineiros, com pessoas distintas que não fazem parte só do nosso ciclo de trabalho, onde passamos mais que a metade de nossa vida, muitas vezes reclamando e pedindo pela amor de deus quando isso termina.
Não sei se estou sendo muito claro, mas a interatividade destes novos sites e sua inteligente arte manha, nos pegou muito desprevenidos, não sabemos utilizar de forma benéfica e na medida certa aquilo que nos foi concedido, que foi facilitado.
Outro dia, em um bar com meu amigo João e minha amiga Edelma, discutíamos a respeito disso, cada um com sua opinião, mas sem nenhum consenso a despeito do que realmente era certo ou o quanto era errado.
Mas, estávamos lá, sem plantações para serem colhidas com uma luva branca, sem peixes com fome depois de 4h, sem um emotion de cara feliz quando questionado se esta tudo bem? Estávamos apenas com os olhos e sentindo o momento.
Não sou contra e nem a favor, sou usuário e me irrito às vezes, talvez por isso esteja aqui tentando desabafar que não só você, mas eu e o mundo fizemos de nossa grande jornada um espaço limitado, onde só conhecemos desconhecidos e nos relacionamos com peixes.
Talvez por isso essa frivolidade toda, talvez por isso as pessoas se sintam mais e mais carentes e não percebam que uma mentira só aumenta e alimenta uma não verdade! Talvez por isso que ficou tão difícil olhar nos olhos e dizer: Porra, não to afim, eu sou assim e se você gostar de mim que goste assim.
Hoje temos mais defesas que conquistas, somos mais carentes que felizes e ainda assim achamos tempo para usar e atualizar nossos orkut’s!
Demagogia a parte, nunca disse que era melhor que ninguém, mas sempre me permito reconhecer que a vida entorta cada vez mais quando fazemos cada vez menos para que tudo de certo!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Cortem a Cabeça!!!!!!!!


Refleti muito sobre o que poderia escrever aqui neste espaço! Quando me dei conta que nada foi relatado este ano, alguns podem até pensar que este está sendo mais fácil que o anterior, levando em consideração que não exponho de forma demasiada como antes meus complexo e irrefutáveis medos sobre a vida.
Me coloquei à pensar e descobri que, aquilo que era dúvida antes tornou-se certeza da dúvida, não era uma mera expressão ou insatisfação corriqueira, mas sim a mais pura verdade daqueles que pouco sabem, mas, toda vida questionam sobre o que se sabe.
Sim é verdade, vivemos no mundo das Alices, contagiados pela magia nas descobertas, enraivados com alguns disparates orçamentários ou insatisfações inglórias, temos vontade de sair gritando ao sinal de qualquer insatisfação cortem a cabeça... cortem a cabeça kkkkkk (desculpem, deixe-me sonhar um pouco).
Acreditamos que é possível sem esforço enriquecer ou aproveitar a vida em sua essência, porém, às vezes enxergamos a desgraça como a única promessa em nossas vidas, como a única pertencente do sangue em nossas veias pecaminosas. Quando vamos chegar ao meio termo e raciocinar da seguinte e lógica fórmula? Sim é possível, não é possível com comodismo, com sonho em um mundo de maravilhas, ok poderia ser pior então vamos despender de tempo e lógica em algo mais plausível para essa tão incessante busca da felicidade.
Me indaguei diversas vezes porque não escrevia mais, estaria eu sem nenhuma inspiração, ou meu medo de ser repetitivo e muito incisivo nas coisas estúpidas que só um idiota diz? Não faço a menor idéia, alias esse não é um espaço de idéias, mas sim dúvidas.
E tão complicado analisar um ser, principalmente se ele é tão humano quanto pensamos que seja, imagine você ser seu próprio psicanalista? Como argumentar que seus princípios e moral estão decaindo e caminhando para um poço sem fundo? Como dizer a você mesmo que está errado? Como questionar seu espaço nas discussões e ceder aos demais o respeito que é direito e certo?
Vivemos assim como Alices no país das maltrapilhas, lamentando e enaltecendo nossos problemas como únicos e soberanos, acreditando no fácil e cômodo, mas sempre sonhando com um mundo que podemos comandar!

Rodrigo Bertolazzi
04/05/2010